Pioneira na IA: Brasileira Recebe Propostas de R$ 25 Mil Após Formação em Federal
- Isaac Santos/ Esp. em Tecnologia da Informação
- 6 de mar.
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Atualizado: 19 de mar.
Heloisy Pereira Rodrigues, aos 24 anos, tornou-se a primeira mulher no Brasil a se formar em Inteligência Artificial (IA) por uma universidade federal, a Universidade Federal de Goiás (UFG). Sua trajetória é inspiradora e reflete o crescente interesse e valorização dessa área no mercado de trabalho.

Uma Jornada de Pioneirismo e Oportunidades
Desde cedo, Heloisy demonstrou interesse por tecnologia e inovação. Ao ingressar na UFG, ela não apenas quebrou barreiras de gênero em um campo predominantemente masculino, mas também destacou-se por sua competência e dedicação. Atualmente, como empreendedora, ela desenvolve soluções de IA voltadas para o mercado de teleatendimento e call centers, setores que buscam cada vez mais eficiência e personalização no atendimento ao cliente.
A demanda por profissionais especializados em IA é evidente. Heloisy relata que, com uma boa proficiência em inglês, é possível trabalhar para empresas estrangeiras e receber salários em torno de 5 mil dólares, o que equivale a aproximadamente R$ 25 mil no Brasil. Essa realidade demonstra o potencial financeiro e as oportunidades disponíveis para aqueles que se especializam na área.
O Papel da UFG na Formação de Profissionais de Excelência
A UFG foi pioneira ao oferecer o primeiro curso de graduação em Inteligência Artificial no país. Com uma grade curricular que abrange empreendedorismo, matemática e programação, o curso prepara os alunos para enfrentar os desafios do mercado. Além disso, os estudantes têm a oportunidade de participar de projetos financiados por empresas, garantindo experiência prática antes mesmo de concluírem a graduação.
Anderson Soares, coordenador do curso, destaca que os alunos não saem apenas com um diploma, mas com vivências reais demandadas pela indústria. Muitos já participaram de dois ou três projetos financiados por empresas durante a graduação, o que aumenta sua empregabilidade e preparo para o mercado.
Mercado em Ascensão e Valorização dos Profissionais de IA
A crescente digitalização da sociedade tem ampliado a necessidade de soluções baseadas em IA. Profissionais como Heinz Felipe, colega de turma de Heloisy e pesquisador na área, afirmam receber propostas de trabalho diariamente, podendo selecionar os projetos nos quais desejam atuar. Essa alta demanda reflete a valorização dos especialistas em IA e as diversas oportunidades disponíveis no mercado.
O interesse pelo curso de IA da UFG é tão significativo que, no Sistema de Seleção Unificada (SISU) de 2025, a nota de corte superou a de Medicina, que liderava o ranking há 17 anos. Essa mudança indica uma tendência dos estudantes em buscar áreas ligadas à tecnologia e inovação, alinhadas às necessidades atuais do mercado.
"Se você tiver um inglês bom, pode trabalhar para fora e receber 5 mil dólares. O pessoal acha tranquilo de pagar isso para os estrangeiros e convertendo para home office, trabalhando aqui do Brasil, chega a cerca de R$ 25 mil", conta Heloisy.
Considerações Finais
A trajetória de Heloisy Pereira Rodrigues exemplifica como a dedicação e a escolha por áreas emergentes podem abrir portas e proporcionar reconhecimento profissional. Sua história inspira não apenas mulheres, mas todos que desejam ingressar no campo da Inteligência Artificial, evidenciando as vastas oportunidades e o impacto positivo que a tecnologia pode trazer para diversos setores da sociedade.
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